O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado que a criança deve receber até os seis meses de vida, para reforçar a importância desse ato a Prefeitura de Divinópolis, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), promove exposição de pôsteres em alusão a Semana Mundial da Amamentação.

A mostra se estende até sexta-feira (04/10) no saguão da Semusa, que está localizada na rua Minas Gerais, 900 – Centro. No sábado (05/10) a exposição será realizada na Praça Candidés de 7h às 13h fazendo parte do projeto ‘Integração nos Bairros’.

De acordo com Inês Alcione Guimarães, da equipe de apoio da diretoria de Atenção à Saúde, o tema da exposição acompanha o que foi proposto pelo Ministério da Saúde na Semana Mundial de Amamentação lançada no dia 1º de agosto de 2013. “A proposta é incentivar a participação do profissional de saúde a apoiar a mãe, o bebê e a família durante a amamentação. Nesse sentido, convidamos várias profissionais da saúde do município, enfermeiras, cirurgiã dentista e auxiliar em saúde bucal para dar depoimento sobre a experiência da amamentação”, explica.

Os pôsteres contem fotos de protagonistas reais do processo de amamentação que são, também, profissionais de saúde. “Acreditamos que a partir do momento em que se vive uma experiência é mais fácil auxiliar o outro a viver a mesma experiência, pois o melhor ensinamento é o exemplo”, ressalta Inês.

Inês Alcione destaca o pôster de Carolina Fernandez Ferreira de Castro e Ana Ferreira de Castro, filha e neta da assistente social, Madalena Amaral, que representa as mães de crianças especiais. “Ana, hoje com quatro meses, é portadora de mielomeningocele, uma malformação congênita da coluna vertebral, que é o “tronco” de ligação entre o cérebro e os nervos periféricos do corpo humano. Carol retrata muito bem a experiência que viveu e disse que foi muito difícil, pois não tinha leite, não tinha estimulo. Ela não respirava sozinha, mas tinha força de vontade para que isso acontecesse e hoje ela diz com todo o orgulho do mundo que ela mama leite materno exclusivo em livre demanda,” conta.

As Unidades de Saúde do município tem como rotina ações individuais e coletivas de incentivo ao aleitamento materno. “Apesar de todos os esforços, o índice de aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade é baixo, estando em torno de 50%. Esse índice é calculado de acordo com o número de puericulturas realizadas com crianças até seis meses de idade.

De forma, esta ação visa contribuir com trabalho que já é realizado, incentivando a amamentação que é de extrema importância para o bebê, a mãe e a família pelo fato de trazer benefícios a tríade bebe/mãe/família, no presente e no futuro. As crianças amamentadas no peito são mais saudáveis, mais tranqüilas e mais felizes e serão adultos saudáveis”, finaliza Inês Alcione.